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O vestido inusitado, o nobre escravo e o rei vidente

O vestido inusitado, o nobre escravo e o rei vidente

Cláudia de Castro Lima Publicado em 01/12/2006, às 00h00 - Atualizado em 23/10/2017, às 16h36

Se a moda pega...

No século 17, as nobres espanholas desfilavam pela corte com um vestido um tanto inusitado, chamado guardainfante – a saia tinha uma estrutura de metal coberta por uma anágua. Moralistas da época afirmavam que lá embaixo, de tão espaçoso, era um esconderijo perfeito para alguém pego numa situação de adultério. Não se sabe se foi a má fama – ou se foi o desconforto mesmo – que fez com que a peça saísse logo de moda.

Homem de posses

Musicus Scurranus era um homem célebre em seu tempo, no século 1. Culto, morava em Roma e tinha 16 escravos. Eram agente de negócios, contador, secretários, médico, cozinheiros... Até aí, nada de mais, não fosse o próprio Musicus um... escravo! Só o fato de pertencer ao imperador Tibério pode explicar ele ter tantos empregados numa época em que a lei proibia os escravos de possuírem qualquer coisa.

Rei vidente

O rei Henrique VII se esforçava para combater a superstição na Inglaterra entre 1485 e 1509. Certa vez, soube que um vidente arrastava multidões. Mandou chamá-lo ao palácio e perguntou: “O senhor sabe onde vou passar o próximo Natal?” Diante do silêncio, profetizou: “Eu sei onde você vai passar. Na Torre de Londres”. E mandou prendê-lo lá.

 

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