Oppenheimer: O erro histórico que você não percebeu no filme

Lançado no último ano, Oppenheimer foi um grande sucesso de bilheteria, inclusive varrendo vários prêmios na última edição do Oscar. Dirigido por Christopher Nolan, o longa-metragem garantiu sete estatuetas, incluindo a de 'Melhor Filme'. 

Baseado numa história verdadeira, o longa retrata o projeto que originou uma das criações mais devastadoras da História e os obstáculos enfrentados por seu criador, o físico Julius Robert Oppenheimer.

"Do icônico cineasta Christopher Nolan, chega seu primeiro drama biográfico sobre o papel do brilhante físico J. Robert Oppenheimer no desenvolvimento da bomba atômica e seu paradoxo emocionante de arriscar o mundo para salvá-lo", destaca a sinopse do filme. 

Meses após a estreia nos cinemas, a produção foi adicionada ao catálogo da plataforma de streaming Prime Video no último domingo, 7. Sucesso ao redor do mundo, um erro histórico pode ter passado despercebido para quem conferiu o longa-metragem.

Quando o filme foi lançado, internautas notaram um erro de continuidade em uma das cenas. Neste momento, o personagem interpretado por Cillian Murphy discursa logo após o lançamento das bombas atômicas nas cidades de Hiroshima e Nagasaki, no Japão.

A bandeira

Ele é aplaudido por inúmeras pessoas que seguram pequenas bandeiras dos Estados Unidos com 50 estrelas. Entretanto, a linha do tempo não bate.

Essa versão apenas foi adotada em 1960, ou seja, 15 anos após o final da Segunda Guerra. Naquele período, a bandeira em vigor apresentava 48 estrelas. Isso porque o Alasca e Havaí não eram estados americanos.

No entanto, espectadores também notaram que, em uma outra cena, no mesmo período, a bandeira correta é apresentada atrás do físico.

"Posso argumentar que isso foi feito intencionalmente, já que as cenas coloridas eram da perspectiva de Oppenheimer, enquanto as cenas em preto e branco eram de objetivas. Esta seria uma memória de Oppenheimer de sua memória atual, que tem 50 estados na bandeira", teorizou um internauta no X, antigo Twitter.