Americana é presa e tida como ‘terrorista’ após atropelar prédio judaico

Na última sexta-feira, 3, uma mulher de Indiana, nos Estados Unidos, foi detida pelas autoridades locais após atropelar um imóvel, que ela acreditava ser uma escola judaica. Ruba Almaghtheh, de 34 anos, deu ré com seu veículo contra a parede de um prédio utilizado por uma associação de israelitas hebreus negros em Indianápolis. 

Segundo um relatório policial, Ruba teria se ofendido com o símbolo “israelita hebreu” presente na fachada do prédio, o que motivou o ataque contra o local, que também abriga a Escola Israelita de Conhecimento Universal e Prático. O canal de notícias Fox 59 apontou que adultos e crianças estavam no local no momento do incidente.

Sim. Fiz isso de propósito”, disse Almaghtheh após ter sido presa.

Conforme repercutido pelo jornal diário New York Post, as autoridades afirmaram que a mulher teria descrito o local como “escola de Israel” e que teria feito referências ao “seu povo na Palestina” no momento da prisão. 

Repercussão

Em nota, a Federação Judaica da Grande Indianápolis afirmou que o programa Safe Indiana, voltado para a proteção da comunidade judaica, está trabalhando com a polícia local para investigar o ocorrido. 

A segurança da nossa comunidade é da maior importância e estamos mais seguros e preparados do que nunca. Este é mais um lembrete para manter os protocolos de segurança, permanecer vigilante em relação a atividades suspeitas e (relatar prontamente) às autoridades apropriadas.”, afirmou a federação em seu comunicado.

A polícia rotulou Almaghtheh como “terrorista” e informou que a mesma foi detida sob a acusação preliminar de imprudência criminal. Ela irá fazer sua primeira aparição no tribunal nesta quarta-feira, 8.