Depoimento da menina de 11 anos - Divulgação/Youtube/Migalhas
Santa Catarina

Após menina de 11 anos ter feito aborto, feto foi recolhido pela polícia

O caso ocorrido Santa Catarina que chocou o mundo teve novo desdobramento

Redação Publicado em 07/07/2022, às 17h07

O caso da menina de 11 anos que ficou grávida, em Santa Catarina, gerou muita repercussão, inclusive internacional. No fim de junho, quando o caso já estava completo e o aborto legal já havia sido realizado, um desdobramento apareceu. A promotora Mirela Dutra Alberton, do Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC), conseguiu uma autorização pela Justiça para uma ação com o feto.

Policiais científicos do Instituto Geral de Pesquisas (IGP) no Hospital Universitário de Florianópolis tinham então a autorização de recolher o feto para a realização de uma perícia, que foi encomendada por Mirela. Esse foi o último movimento dela no caso, já que no dia 30 de junho ela alegou suspeição e pediu para deixar o caso.

O processo que investiga sua conduta durante o caso famoso segue em andamento na Corregedoria-Geral do órgão. Segundo informações do O Globo, uma das questões que o MP busca resolver é a paternidade da criança, ainda que já tenha sido concluído que o pai também é uma criança, de 13 anos, que vivia na mesma casa, o teste de DNA busca resultados comprovados.

O feto

De acordo com uma reportagem publicada pelo The Intercept, nesta quarta-feira, 6, outra questão que foi levantada por Mirela é em relação à “causa da morte” do feto, ainda que o aborto tenha sido feito de modo legal. A promotora teria pontuado a importância de averiguar "se houve a aplicação de cloreto de potássio para a parada dos batimentos cardíacos ainda no útero".

A Secretaria de Segurança Pública, o Ministério Público de Santa Catarina e o MPF disseram que não poderiam comentar mais sobre o caso, já que ainda está em andamento e segue em sigilo.

Já o Hospital Universitário não comentou sobre a entrega dos fetos, mas, em nota, disse que todos os seus procedimentos são feitos de forma ética e que estão cumprindo as determinações do Poder Judiciário sobre o caso.

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