Presidente do Instituto Arara Azul afirma que a preocupação com a espécie aumentou ainda mais
Isabela Barreiros Publicado em 23/09/2020, às 13h39
De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inepe), no ano de 2020, o Pantanal registrou o maior número de focos de incêndio para o mês de setembro. Se considerarmos desde o começo deste ano até o dia 13 de setembro, os focos de chamas já são os maiores da série histórica.
Para Neiva Guedes, presidente do Instituto Arara Azul e o maior especialista no pássaro, o aumento das queimadas neste ano pode fazer com que araras-azuis entrem novamente para a lista de animais em risco de extinção. A espécie saiu do catálogo que monitora animais em perigo de extinção em 2014.
Elas são um dos maiores símbolos do pantanal, que está queimando mais que nunca neste mês. Tanto no Mato Grosso do Sul quanto no Mato Grosso, cerca de 90% da área reservada para o santuário do animal foi devastado pelo fogo.
Historicamente, agosto e setembro são os meses em que queimadas intensas ocorrem no local, em decorrência do período seco. No entanto, agora, o número de focos de incêndio para o mês de setembro de 2020 está 188% acima da média histórica registrada pelo Inepe.
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