Restos de guerreiro franco encontrados na Alemanha - Divulgação / Kaiserpfalz Research Center / Ingelheim
Esqueleto de guerreiro

Arqueólogos encontram guerreiro enterrado com armas há 1.300 anos

Homem que morreu quando tinha entre 30 e 40 anos de idade foi enterrado com armas e escudo

Giovanna Gomes Publicado em 19/09/2023, às 13h24

Arqueólogos na Alemanha descobriram um túmulo contendo os restos de um guerreiro franco, que foi enterrado com suas armas e escudo há mais de 1.300 anos. As armas incluem uma espada longa conhecida como "spatha," semelhante às espadas de cavalaria do final do Império Romano. O guerreiro, um homem que aparenta ter entre 30 e 40 anos de idade, provavelmente viveu no século VII.

Além da espada, o túmulo continha uma espada curta chamada "seax" com uma lâmina de ferro e cabo de bronze, uma pesada faca de ferro e uma lança, da qual apenas a ponta de ferro sobreviveu. Os restos de um escudo, feito principalmente de madeira, também foram encontrados, com apenas a parte central de metal sobrevivendo.

De acordo com o portal Live Science, a descoberta foi feita durante uma escavação em um cemitério medieval na cidade de Ingelheim, perto do rio Reno e a oeste de Frankfurt. Embora alguns dos túmulos próximos tivessem sido saqueados, o túmulo do guerreiro parece ter escapado da atenção dos ladrões.

Os arqueólogos acreditam que a sepultura data do início do período merovíngio, que ocorreu entre aproximadamente 500 e 750 d.C., marcando o estágio inicial do império de língua germânica dos francos.

Arrmas encontradas junto ao guerreiro / Crédito: Divulgação / Kaiserpfalz Research Center, Ingelheim

 

A análise do cinto de espada do guerreiro revelou detalhes interessantes, como fios de prata incrustados na fivela de ferro e acessórios, indicando um estilo típico do século VII. Os pesquisadores planejam datar os restos orgânicos do enterro por radiocarbono e examinar os ossos em busca de evidências de ferimentos de batalha para determinar a causa da morte.

Luta em pé

O guerreiro franco parece ter lutado a pé, pois não foram encontrados sinais de equipamentos para cavalos na sepultura.

As evidências das outras sepulturas do cemitério indicam que as pessoas ali enterradas eram habilidosas artesãs, com um senso de arte e ornamentação, utilizando vidro para fazer vasos e contas ornamentadas, além de produzir tecidos de alta qualidade.

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