Ator Russell Brand vira alvo de acusação de assédio sexual, abuso emocional e estupro

O conhecido ator de filmes como ‘O Pior Trabalho do Mundo’ (2010) e ‘Um Faz de Conta Que Acontece’ (2008), Russell Brand, está no centro de graves acusações de estupro, agressão sexual e abuso emocional, conforme relatado pelo The Sunday Times.

Em resposta, Brand negou as acusações, descritas por ele como "acusações criminais gravíssimas" em vídeo publicado na última sexta, 15, e afirmou como sempre teve relacionamentos consensuais. As alegações em questão foram feitas por quatro mulheres e são de acontecimentos que teriam ocorrido entre 2006 e 2013. Na época, ele era apresentador da BBC Radio 2 e do Channel 4.

Uma das alegadas vítimas relatou que foi estuprada por Brand em sua casa em Los Angeles, e no mesmo dia, procurou atendimento em um centro de crise para vítimas de estupro. Outra mulher afirmou que Brand a agrediu quando ela tinha apenas 16 anos, durante um relacionamento que caracterizou como emocionalmente abusivo e controlador.

Uma terceira mulher alega ter sido agredida sexualmente por Brand em Los Angeles e foi ameaçada de retaliação caso compartilhasse a experiência com alguém. A última suposta vítima também descreveu agressão sexual, além de abuso físico e emocional, segundo a Rolling Stone Brasil.

Defesa do ator

A situação está em evolução, e as alegações estão sendo investigadas pelas autoridades. Brand está sob intensa pressão, enfrentando não apenas as acusações, mas também o julgamento público e o debate em torno do assunto sensível do consentimento e abuso. Confira a resposta do ator:

Em meio a esta litania de ataques surpreendentes e um tanto barrocos, há algumas alegações muito sérias que refuto absolutamente. Essas alegações referem-se à época em que eu trabalhava no mainstream, quando estava nos jornais o tempo todo, quando estava no cinema e, como escrevi extensivamente em meus livros, eu era muito, muito promíscuo. Agora, durante aquele período de promiscuidade, os relacionamentos que tive foram absolutamente, sempre consensuais".

Ele continuou: "Sempre fui transparente sobre isso, quase transparente demais, e estou sendo transparente agora também. Ver essa transparência transformada em algo criminoso, o que nego absolutamente, faz-me questionar – existe outra agenda em jogo? Não me importo que eles usem meus livros e meu stand-up para falar sobre minha conduta consensual promíscua no passado".

O que refuto seriamente são estas alegações criminais muito, muito graves. Sinto que estou sendo atacado e, claramente, eles estão trabalhando em estreita colaboração".