Segundo a investigação, 33 mulheres eram mantidas presas em celas em condições sub-humanas
Penélope Coelho Publicado em 13/08/2021, às 09h21
De acordo com informações publicadas pelo portal de notícias G1, na última quinta-feira, 12, através de uma denúncia realizada por meio de um bilhete, a Polícia Civil do Ceará desmascarou uma série de crimes em uma clínica de repouso, na cidade de Crato, ao sul do estado.
Segundo revelado na reportagem, há duas semanas uma das vítimas escreveu secretamente um recado para ser entregue à sua irmã com um pedido de socorro:
"Diga à [irmã da vítima] que estou sofrendo abuso sexual. Manda ela vir me tirar. Manda ela fingir que não tenho nada. Para mim poder sair. Sou eu e minha amiga que está sofrendo. Urgente. Me tire daqui. Manda ela pegar o dinheiro. Depois eu pago a ela, vem logo por favor.", escreveu.
Com o bilhete entregue pelos familiares da vítima para as autoridades, o caso passou a ser investigado. No local, os policiais se depararam com um cenário de horror. Segundo a polícia, 33 mulheres entre 30 e 90 anos de idade eram mantidas presas em celas, vivendo sob condições desumanas. Como revelou a delegada responsável pelo caso, Camila Brito:
"Não tinha nenhuma condição física de estar com aquelas 33 mulheres ali [...] elas ficavam trancadas de cadeado. O local era fétido, tinha mau-cheiro, não tinha ventilação, havia restos de comida [...] Realmente, uma situação lamentável que deixou toda a equipe consternada.", disse.
Segundo revelado na publicação, o diretor do estabelecimento, Fábio Luna dos Santos, de 35 anos, foi preso por crime sexual contra duas vítimas, além de ter sido pego em flagrante por cárcere privado e maus-tratos, o homem também será investigado por desvio de dinheiro.
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