As auroras boreais foram formadas por um buraco no campo magnético da Terra
Luisa Alves, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 09/11/2022, às 14h13
Em um acontecimento extremamente raro, luzes cor-de-rosa e arroxeadas iluminaram o céu da Noruega. Nessa terça-feira, 8, o espetáculo natural surpreendeu mesmo que tenha durado apenas 2 minutos.
A maioria das auroras boreais são verdes, mas depois de uma tempestade solar que atingiu a Terra, um buraco no campo magnético foi aberto revelando as auroras, que foram flagradas pelo fotógrafo Markus Varik, guia turístico da empresa Greenlander Tromsø e especialista na “caça” de auroras boreais.
Essa abertura permitiu a entrada de partículas solares altamente energéticas na atmosfera terrestre, de maneira mais profunda que o normal. O que resultou nesse incrível espetáculo de luzes.
De acordo com Markus Varik ao site Live Science, como repercutido pela revista Galileu, as auroras surgiram por volta das 18h e duraram cerca de 2 minutos. De acordo com ele, elas eram bastante vibrantes, sendo uma descoberta não vista há décadas.
Estas foram as auroras cor-de-rosa mais fortes que eu vi em mais de uma década liderando tours turísticos”, disse.
Ele já guiou mais de mil tours em busca dessas auroras e contou ao Spaceweather.com que esse rosa era brilhante e nítido a olho nu: “Todo o meu grupo ficou atordoado”.
As auroras comumente encontradas são verdes, cor dos átomos de oxigênio sendo atingidos por partículas energéticas de 100 a 300 km acima da superfície da Terra. O fato de serem cor-de-rosa, indica o sinal de nitrogênio.
Varik havia saído para caçar auroras e pouco antes dessa "busca", uma rachadura se formou no campo magnético, permitindo que as partículas penetrassem o suficiente para originar a cor rosa.
“nem pareciam auroras boreais”, relatou o time da Greenlander Tromsø em uma postagem no Facebook.
O incrível desse roxo movido a nitrogênio é que parece o mesmo a olho nu em comparação com o verde, que quase sempre é mais forte dentro da câmera”, dizia a publicação.
Em 3 de novembro, depois que uma pequena tempestade solar da classe G1, considerada leve, atingiu o nosso planeta, os cientistas puderam detectar a brecha. Segundo um expert, a fita cor-de rosa poderia ter sido feita de combustível congelado de um foguete russo. No entanto, não foi avistado nenhum veículo espacial na área.
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