A descoberta se deu na região de Goldfields
Redação Publicado em 23/11/2021, às 13h20
David Hole caminhava pela região de Goldfields, na Austrália, utilizando seu detector de metal, quando se deparou com uma rocha que julgou conter ouro em seu interior, no ano de 2015. No entanto, com o passar do tempo, Hole percebeu que não seria capaz de abri-la com as próprias ferramentas e decidiu levá-la ao museu de Melbourne.
Foi somente após entrar em contato com a instituição que ele descobriu o equívoco que cometera. Conforme informou-lhe o geólogo Dermot Henry, o achado se tratava, na verdade, de um meteorito. O profissional, então, iniciou uma série de estudos sobre a rocha junto ao também geólogo Bill Birch.
Segundo informações do Olhar Digital, publicadas na última segunda-feira, 22, a dupla concluiu que a rocha tem aproximadamente 4,6 bilhões de anos e possui 17 quilogramas. Ela é composta por uma grande quantidade de ferro, o que a torna, segundo os especialistas, um meteorito relativamente comum.
Além disso, apesar de não ser possível afirmar com toda certeza, Henry acredita que o material encontrado por Hole pode ter vindo do cinturão de asteroides localizado entre Marte e Júpiter.
“[As rochas no cinturão] são sempre deslocadas quando se chocam entre si – essa provavelmente acabou sendo arremessada contra a Terra”, declarou Henry à TV local.
Ele ainda estimou que a queda do meteorito deve ter acontecido entre 100 e 1.000 anos atrás, período no qual inúmeros “avistamentos de objetos” foram registrados no país.
Madeleine McCann: mensagem deixada por amigo de suspeito mudou rumo das investigações
Maldição por trás da abertura da tumba de Tutancâmon é desvendada
Vila de Joseph Goebbels, ministro de Hitler, pode ser doada; entenda!
Nova série sobre a vida de Gandhi é inspirada em ‘The Crown’, entenda!
Justiça do Nepal limita número de alpinistas para 'deixar o Everest respirar'
China: Missão para coletar amostras do lado 'oculto' da Lua é lançada