Jogadores argentinos perfilados no hino nacional - Getty Images
Copa do Mundo

Como mudança no hino pode ser o segredo do sucesso da Argentina na Copa?

Nossos hermanos, que enfrentam a Croácia na semifinal da Copa do Mundo hoje, 13, às 16 horas, contam como uma arma especial para serem tri: o hino nacional

Fabio Previdelli Publicado em 13/12/2022, às 10h40

Nesta terça-feira, 13, a Argentina enfrenta a Croácia pelas semifinais da Copa do Mundo FIFA Qatar 2022. A partida acontece no Lusail Stadium a partir das 16 horas (horário de Brasília). Quem vencer enfrentará França ou Marrocos na finalíssima da competição, que jogam amanhã, 14, no mesmo horário. 

Para a partida de logo mais, os hermanos, porém, contarão com um reforço que poucas pessoas prestaram a atenção: o hino nacional argentino. Isso porque, nesta Copa do Mundo, o trecho usado no perfilamento dos atletas é diferente. 

Conforme explica matéria do UOL Esporte, a mudança ocorreu lá em 2018, após o fracasso albiceleste na Copa da Rússia, quando o atual técnico Lionel Scaloni assumiu interinamente a seleção argentina. A alteração foi um pedido dele e do assistente Pablo Aimar, que já disputaram edições passadas do torneio como jogadores.

O que mudou? 

Antes de mais nada, é importante ressaltar que a FIFA, organizadora do torneio, permite que sejam tocados apenas 90 segundos dos hinos nacionais nos estádios. Até a Copa do Mundo de 2018, a execução do hino argentino começava no minuto inicial, que era apenas uma parte instrumental. 

Mas para o Qatar, a Associação do Futebol Argentino (AFA) pediu para que fosse tocado o minuto final da canção. Assim, ao fim da execução, torcedores e jogadores ecoam em uma só voz a frase derradeira: "O juremos con gloria morir! O juremos con gloria morir! O juremos con gloria morir!".

"Carlos Billardo [técnico da seleção no título de 1986] dizia que é nos pequenos detalhes que se ganham os títulos. Prestava atenção em tudo, absolutamente tudo. Isso que fez Scaloni é algo muito 'billardista', tudo tem uma consequência, tudo soma na hora de construir um time campeão", opina Martín Ainstein, repórter e documentarista da ESPN.

Argentina notícias Hino Nacional esportes Copa do Mundo Qatar 2022

Leia também

Funcionário de aeroporto na Indonésia despenca de escada de desembarque


Holandesa de 29 anos consegue direito a eutanásia por sofrimento mental


Em um desafio, adolescente come chip de pimenta e morre nos EUA


Após show de Madonna, areia de Copacabana é vendida como item raro na internet


Colônia de Roanoke: Arqueólogos lançam nova luz sobre a misteriosa história


Após ficar 10 horas desaparecida, idosa é resgatada em bueiro