Feto de múmia egípcia - Divulgação/Warsaw Mummy Project/Facebook
Arqueologia

Como um feto ficou conservado por 2 mil anos?

Nova pesquisa dá detalhes sobre o peculiar processo de decomposição enfrentado por uma múmia egípcia. Entenda!

Penélope Coelho Publicado em 03/01/2022, às 15h30

Um estudo publicado na última semana pela revista científica Journal of Archaeological Science trouxe novas atualizações a respeito de um feto encontrado em uma múmia egípcia, em abril de 2021.

Segundo especialistas, a múmia em questão tinha aproximadamente de 20 a 30 anos quando morreu. A mulher estava entre a 26ª e a 30ª semana de gestação.

A nova pesquisa revela informações de como o feto permaneceu preservado por mais de 2 mil anos, em decorrência de um processo incomum de decomposição. As informações foram publicadas no último domingo, 2, pelo portal da revista Galileu.

Segundo a análise, o feto estava coberto por natrão. A substância em questão é um mineral composto por carbonato de sódio hidratado e bicarbonato de sódio. Além de também contar com partículas de cloreto e sulfato de sódio.

O peculiar processo de decomposição fez com que o ácido fórmico e outros compostos causassem a descalcificação dos ossos da mulher, a partir da mudança do ambiente alcalino para ácido, conforme narraram os cientistas.

Depois que uma pessoa morre, o ácido fórmico começa a ser liberado no sangue e o ambiente no corpo do falecido torna-se ácido. Um fenômeno semelhante ocorreu no ventre da senhora misteriosa”, explicaram os especialistas, em nota.

Com isso, os tecidos moles do que poderia ter sido um bebê ficaram perfeitamente preservados. Agora, com a descoberta descrita como ‘única’, os pesquisadores devem continuar investigando a múmia grávida. Confira a pesquisa completa clicando aqui.

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