Os restos mortais que foram apontados como 'não humanos'; não existe comprovação científica - Reprodução/Vídeo
México

Congresso mexicano volta a debater polêmicos ‘corpos de extraterrestres’

Segundo ufólogo, seres são uma “nova espécie” que “não fazem parte da nossa evolução terrestre”; entenda!

Fabio Previdelli Publicado em 08/11/2023, às 11h38

Em setembro, o Congresso mexicano virou piada internacional ao apresentar corpos de "seres não humanos". Mas os controversos supostos alienígenas não deixaram de ser pauta por lá. Em uma sessão especial realizada ontem, 7, a Câmara dos Deputados voltou a abordar o polêmico assunto.

+ Supostos corpos de extraterrestres seriam, na verdade, bolo?

A reunião tratou das descobertas feitas pior médicos peruanos, que foram lideradas por José Jaime Maussan, ufólogo e jornalista mexicano. Os "seres não humanos" foram tema de debate que durou mais de três horas — o encontro foi transmitido ao vivo pelo YouTube.

Conforme reportou o UOL, na sessão, o médico peruano Daniel Mendoza apresentou uma série de estudos, além de tomografias e radiografias dos supostos seres extraterrestres — que muitos outros cientistas classificaram como fraude — que teriam sido encontrados em seu país. Porém, vale ressaltar, ele não deu detalhes da descoberta.

De acordo com Maussan, os seres tratam-se de uma "nova espécie", chamando-os de "seres não humanos que não fazem parte da nossa evolução terrestre", visto que eles não possuem costelas e pulmões. Todos os corpos têm o tamanho de um esqueleto infantil.

Temos um ser híbrido, existem outros seres aparentemente mais evoluídos que nós. Estamos diante de algo verdadeiramente extraordinário", afirmou o ufólogo.

Controversas

Apesar do entusiasmo dos pesquisadores, os "seres não humanos" estão sendo contestados pela comunidade científica. A polêmica, porém, não é recente em relação aos corpos, que teriam sido descobertos no deserto de Nazca.

Em 2017, para se ter ideia, o Ministério Público do Peru já havia rechaçado a veracidade dos restos, apontando que, segundo um relatório do Instituto de Medicina Legal, os corpos eram "bonecos fabricados recentemente, que foram cobertos com uma mistura de papel e cola sintética para simular a presença de pele".

Por fim, José Jaime Maussan defendeu os "seres não humanos", garantindo que a Universidade Nacional Autônoma do México realizou testes de carbono 14 nos corpos e constatou que eles teriam mais de mil anos. A universidade, entretanto, negou.

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