A Pirâmide de Quéops, junto da famosa Esfinge de Gizé - Marco Di Lauro/Getty Images
Egito Antigo

Corredor escondido é descoberto na Grande Pirâmide de Gizé, no Egito

Arqueólogos descobriram corredor oculto de 9 metros na Pirâmide de Quéops, a maior do complexo de Gizé

Redação Publicado em 02/03/2023, às 13h55

Arqueólogos encontraram um corredor oculto de 9 metros de comprimento próximo à entrada principal da Pirâmide de Quéops, a maior da Necrópole de Gizé, o famoso complexo arqueológico e turístico do Egito.

Autoridades em antiguidades egípcias afirmaram que a nova descoberta em relação à pirâmide de 4.500 anos pode levar a novas descobertas sobre a área e o monumento.

A descoberta foi realizada por causa do projeto Scan Pyramids, que começou em 2015 e usa tecnologia não invasiva para mapear a estrutura da pirâmide e espiar onde os arqueólogos não conseguiram chegar a pé. A iniciativa usa simulações 3D, termografia infravermelha e endoscópios para analisar Quéops.

O corredor encontrado provavelmente foi construído para redistribuir o peso da pirâmide em volta da entrada principal. Talvez ele servisse para acessar outra câmera ou espaço, mas, se for esse o caso, ainda não foi descoberto.

Pirâmide de Quéops

A Pirâmide de Quéops, também conhecida como Grande Pirâmide de Gizé, é a última das Sete Maravilhas do Mundo Antigo que continua de pé. A construção colossal é uma tumba, construída durante o reinado do faraó Khufu, também conhecido como Quéops, em uma data próxima a 2560 a.C.

O sarcófago monumental tem 146 metros de altura, bem mais que o nosso Cristo Redentor (38 metros) ou a Estátua da Liberdade (93 metros). Na verdade, a Pirâmide de Quéops foi a mais alta estrutura já construída por humanos por um bom tempo, até ser desbancada pela Torre Eiffel, de Paris, em 1889.

Segundo informações do UOL, Mostafa Waziri, o chefe do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, eles vão continuar a varredura digital da pirâmide, para encontrar o que há no fim desse corredor e também o que há debaixo do monumento.

Para confirmar a presença do corredor, que foi descoberto usando radar e ultrassom, os cientistas enviaram um endoscópio japonês de 6 milímetros de espessura para passar entre uma junta nas pedras da parede e captar imagens.

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