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Covid-19

Covid-19: Em nota, Ministério da Saúde desvalida eficácia das vacinas e exalta cloroquina

A nota técnica foi lançada na última sexta-feira, 21, e contradiz a OMS e pesquisadores

Redação Publicado em 22/01/2022, às 20h23

O Ministério da Saúde causou polêmica na última sexta-feira, 21, ao contradizer a OMS e cientistas no que se diz respeito a eficácia das vacinas contra a covid-19.

Em uma nota técnica, é apontado que os imunizantes contra o vírus não têm demonstração de segurança. Conforme repercutido pelo portal de notícias G1, a nota aponta que a hidroxicloroquina demonstra segurança, contudo, vale ressaltar que a própria OMS não recomenda o uso do medicamento no caso de um paciente infectado com covid-19.

A nota, que é assinada por Angotti Neto, secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde, visa ignorar as diretrizes feitas pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias que visam a não utilização de remédios do chamado ‘Kit Covid’ no SUS.

Acima, a tabela presente na nota técnica feita pelo Ministério da Saúde /Crédito: Divulgação

 

Vacinas são seguras

No entanto, vale ressaltar que as vacinas criadas contra a covid-19 são seguras. Não só experimentos foram realizados, mas também estudos e pesquisas com o intuito de comprovar a segurança dos imunizantes.

Além disso, as vacinas aplicadas no Brasil apresentaram resultados positivos, assim comprovando a eficácia para serem aplicadas.

Falta de evidências

Ao mesmo tempo, a hidroxicloroquina chama atenção cientistas desde 2020. Isso porque embora alguns profissionais defendam a sua utilização em pessoas infectadas pelo vírus, a OMS e pesquisadores não recomendam a utilização, afinal, faltam evidências científicas que comprovem a eficácia do medicamento nestes casos. 

Também é chamada atenção para os possíveis efeitos negativos que o medicamento pode causar em pacientes que testam positivo para covid-19. Em março de 2020, a OMS inclusive ressaltou que o uso do medicamento nesses casos “provavelmente aumentou os eventos adversos”.

 As informações sobre a utilização da cloroquina no combate aos efeitos do novo coronavírus tem intrigado pesquisadores desde março de 2020, quando foi publicado um estudo francês pela infectologista Didier Raoult. Leia aqui. 

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