Crânio de golfinho e homem que os descobriu - Mike Day/Saltire News and Sport Ltd
Arqueologia

Crânio de golfinho encontrado na Escócia não é pré-histórico, revela arqueólogo

Anteriormente identificados como ossos de 8 mil anos de idade, os restos mortais são na verdade bem mais recentes

Redação Publicado em 09/08/2023, às 15h46

Nesta última semana, um morador de Stirling, cidade localizada na Escócia, desenterrou em seu quintal aquilo que foi classificado erroneamente como os restos mortais de um golfinho da Pré-História. 

Após uma análise mais aprofundada, no entanto, foi revelado que os ossos do animal não têm entre 6 e 8 mil anos, como pensado anteriormente, e na verdade provavelmente foram enterrados ali pelo antigo dono da residência em algum ponto do século 19. 

O achado havia sido descrito como "a descoberta de uma vida", porém se provou muito mais mundano após o arqueólogo Murray Cook, responsável por examinar os restos, identificar marcas de serra nos ossos. 

A piada é em mim. Eu presumi que os ossos do golfinho tinha milhares de anos, o que os tornaria de importância internacional. No entanto, quando começamos a trabalhar nos ossos na semana passada, pudemos ver que eles foram cortados com uma serra. Há marcas de serra na lombada. Foi cortado em três partes distintas. Isso nos disse que definitivamente não é pré-histórico", esclareceu o especialista. 

O caso 

Os vestígios do golfinho foram encontrados pelo dono da propriedade, Paul McDonald, de 44 anos, enquanto ele cavava em seu jardim para instalar uma piscina ali para seus filhos. 

A seguir, a exploração do local foi assumida pelo Museu Nacional da Escócia (NMS), dado que foi assumido que era uma descoberta de importância histórica. 

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