Imagens captadas por robô - Divulgação / Vídeo / G1
Fukushima

Danos em reator da central nuclear de Fukushima são revelados em novas imagens

Os registros da central nuclear foram captados por um robô

Giovanna Gomes Publicado em 06/04/2023, às 11h08

Novas imagens captadas por um robô dentro do reator número 1 da central nuclear de Fukushima Daiichi, no nordeste do Japão, que foi devastada por um acidente em 2011, revelaram danos significativos em seu interior e uma grande quantidade de detritos radioativos.

Na última terça-feira, 4, a operadora da central, a Tokyo Electric Power (Tepco), divulgou algumas das imagens feitas no interior do reator, cujos núcleos se fundiram em 2011 após um terremoto seguido de tsunami. Um funcionário da Tepco disse que "existem áreas que não conseguimos ver, [mas os danos provavelmente são] extensos em muitos lugares".

Segundo o portal de notícias G1, o robô registrou mais de 39 horas de imagens, nas quais é possível ver paredes de concreto descascadas, revelando estruturas de aço e escombros amontoados que chegam até meio metro de altura.

A remoção dos resíduos altamente radioativos pode ser realizada apenas por máquinas controladas remotamente, mas a pandemia da covid-19 e dificuldades técnicas levaram ao adiamento do início desta operação, que é extremamente complexa, segundo especialistas.

Testes sísmicos

O governador da província de Fukushima pediu à Tepco que faça novos testes sísmicos da central devido aos temores de que um desastre natural possa agravar a situação.

Ainda conforme o G1, os especialistas acreditam que levará décadas para descontaminar e desmontar Fukushima. O próximo passo planejado pela Tempco é o uso de dados coletados na última investigação para criar um mapa tridimensional de combustível derretido e detalhes de detritos, o que levaria cerca de um ano.

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