Os artefatos valiosos estavam ao lado da cabeça de pessoas enterradas no local, demonstrando seus desejos pessoais
Isabela Barreiros, sob supervisão de Alana Sousa Publicado em 16/04/2021, às 07h00
Escavações iniciadas em maio de 2020 revelaram artefatos impressionantes na província de Shaanxi, no noroeste da China. Como informou o Instituto Provincial de Arqueologia de Shaanxi, repercutido pela CCTV News, foram encontrados mais de 80 espelhos de bronze.
Os artefatos foram descobetos dentro de tumbas no grande cemitério de Dabaozi, que guarda mais de 400 túmulos. No total, foram desenterrados mais de 2 mil itens históricos, mas a atenção está voltada principalmente para os espelhos, que têm pelo menos 2 mil anos.
Segundo Zhu Yingpei, chefe da equipe arqueológica do cemitério, os objetos possuem tamanhos diferentes, indo de um diâmetro de 8 centímetros a até 22 cm, além de estilos variados. Existem padrões e inscrições distintos em inúmeras das peças e, inclusive, um espelho que ainda reflete imagens, o que impressionou os arqueólogos.
Os pesquisadores acreditam que os artefatos pertenciam a pessoas da classe alta da sociedade que vivia na região, o que pode ajudá-los a entender mais sobre a vida desses indivíduos.
Os espelhos foram encontrados dentro de tumbas de indivíduos, colocados ao lado de suas cabeças no enterro. Segundo os arqueólogos, os artefatos apresentavam inscrições que mostravam os desejos pessoais de cada um dos enterrados, tanto mulheres quanto homens.
Sobre arqueologia
Descobertas arqueológicas milenares sempre impressionam, pois, além de revelar objetos inestimáveis, elas também, de certa forma, nos ensinam sobre como tal sociedade estudada se desenvolveu e se consolidou ao longo da história.
Sem dúvida nenhuma, uma das que mais chamam a atenção ainda hoje é a dos egípcios antigos. Permeados por crendices em supostas maldições e pela completa admiração em grandes figuras como Cleópatra e Tutancâmon, o Egito gera curiosidade por ser berço de uma das civilizações que foram uma das bases da história humana e, principalmente, pelos diversos achados de pesquisadores e arqueólogos nas últimas décadas.
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