Deputado federal se manifestou por meio de suas redes sociais no último domingo, 29
Fabio Previdelli Publicado em 30/08/2021, às 11h20
Como noticiado pela equipe do site do Aventuras na História na semana passada, um professor de artes que lecionava na rede pública de Criciúma, em Santa Catarina, foi demitido após exibir para seus alunos, que possuem entre 14 e 15 anos de idade, o videoclipe da canção “Etérea”, do rapper Criolo.
O vídeo, que possui temática LGBTQIA+, foi descrito por Clésio Salvaro, prefeito da cidade, como “erotizado”. O político ainda disse que, quando estiver de plantão, “essa ‘viadagem’ na sala de aula” não será tolerada.
A fala e a demissão do docente gerou uma enorme revolta nas redes sociais. No entanto, nem todos condenaram a situação. É o caso do deputado federal Eduardo Bolsonaro, que usou seu perfil no Twitter para comentar o caso no último domingo, 29.
"Vídeo pornográfico em escola de Criciúma. Não é a toa que o Brasil ocupa as últimas posições no PISA [Programa Internacional de Avaliações dos Estudantes]. O município acertou em demitir o tal professor, que sirva de exemplo para não tentarem sexualizar crianças em escolas”.
VÍDEO PORNOGRÁFICO EM ESCOLA DE CRICIÚMA
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) August 29, 2021
Não é a toa que Brasil ocupa últimas posições no PISA.
O município acertou em demitir o tal professor, q sirva de exemplo p não tentarem sexualizar crianças em escolas.
*Vídeo: @profpaulamarisa e @apropriajulia https://t.co/ZfoboI5exV pic.twitter.com/crnVYkLXfi
Segundo informações do UOL, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) está investigando a conduta do político. Desta maneira, ficará a cargo de Fred Anderson Vicente, da 5ª promotoria de Justiça, considerar, ou não, o possível crime de homofobia por parte de Clésio Salvaro.
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