No Afeganistão, mulheres estão proibidas de terem acesso às universidades
Redação Publicado em 20/12/2022, às 18h00
Mulheres estão proibidas de terem acesso à educação universitária no Afeganistão por tempo indeterminado, como anunciado pelas autoridades do Talibã nesta terça-feira, 20.
Esse novo golpe aos direitos das afegãs a educação e liberdade foi anunciado em uma carta assinada pelo ministro do Ensino Superior, Neda Mohammad Nadeem, a qual foi enviada as universidades públicas e privadas, como informado pelo portal UOL.
Recomenda-se que implementem a ordem de suspender a educação das mulheres até novo aviso", diz a carta.
Milhares de mulheres realizaram provas de acesso ao ensino superior em menos de três meses e agora tiveram seus direitos privados. As universidades tiveram de implementar novas regras desde que o grupo fundamentalista islâmico recuperou o controle do Afeganistão em agosto do ano passado.
Agora, nas universidades, deve haver, como regra, a segregação de gênero nas salas de aula e nas entradas dos edifícios. Além disso, apenas mulheres ou homens idosos podiam das aulas às alunas.
A situação de integrar universidades já é difícil para as mulheres tendo em vista o fato de que adolescentes de todo o país haviam sido impedidas de frequentar o ensino médio.
O Talibã segue com sua interpretação rigorosa do Islã, assim como foi em sua primeira fase — de 1996 a 2001 — mesmo depois de terem prometido ser mais flexíveis. Medidas liberticidas, principalmente as que afetam mulheres, foram sendo multiplicadas.
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