Com diversos artefatos e uma construção intrigante, a nova descoberta revela mais sobre este momento pré-histórico
Pedro Paulo Furlan, sob supervisão de Pamela Malva Publicado em 30/12/2021, às 18h00
Entre 2019 e 2020, arqueólogos gregos encontraram ruínas extremamente bem conservadas de uma casa de banho romana, provando o tamanho imenso destes prédios e, também, o quanto esta prática era espalhada por toda a extensão do Império Romano, sendo construída durante o segundo século depois de Cristo.
Na última quarta-feira, 29, no entanto, a mesma equipe de pesquisa arqueológica, representada pelo Ministério Grego de Cultura, encontrou apenas 45 metros ao norte da casa de banho, localizada em Chiliomodi, em Corinto, na Grécia, um assentamento da Idade do Bronze, datado por volta do terceiro milênio antes de Cristo.
Com 800 metros quadrados, o complexo de banho apresentava banhos quentes e frios, além de áreas de lazer, esteiras e até vestuários. Enquanto isto, o que foi encontrado da última época pré-histórica foram balanças, adagas, ferramentas de esmagamento, garrafas vazias e, o mais interessante, um certo ‘porão’ cônico.
Composto por pedaços de argila, criando quase um túnel que se fecha em cone, a construção afundava na terra com cerca de seis metros de profundidade, com plataformas nas camadas superiores para, os especialistas assumem, a descida de pessoas cuidando deste ‘porão’ enigmático.
Além dos artefatos parecerem mostrar um centro de produção, com suas ferramentas e locais para armazenar os produtos, os arqueólogos têm como principal hipótese que este buraco cônico servia como um tipo de adega de vinhos ao povo que vivia na região na época. As informações são do portal de notícias Greek Reporter.
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