Empresa estuda trazer dodôs e mamutes de volta à vida

Com o objetivo de promover a “deextinção” de dodôs e mamutes, uma startup norte-americana pretende trazer essas espécies de animais de volta a vida. A empresa conseguiu exemplar raro de DNA dos animais extintos para a realização da ressureição biológica.

Espécies como mamutes e dodôs estão entre as espécies que a startup Colossal Bioscences, com base em Dallas, no estado do Texas, pretende "reviver". O material genético para a realização desse procedimento foi encontrado em fósseis das espécies.

Beth Shapiro, paleogeneticista-chefe da empresa, tentou obter amostras de DNA dos ossos de dodôs por anos e obteve sucesso, recentemente, através de um espécime preservado em um museu dinamarquês. Esses ossos do animal estavam preservados em diferentes regiões do mundo.

Segundo a empresa, agora ela possui a única amostra de alta qualidade de DNA de dodôs e, em laboratório, estuda como trabalhar com a amostra, como informado pela Época Negócios. 

De volta à vida

Os investidores relataram à Bloomberg, que não estão com pressa para a realização do procedimento e mostram maior interesse no processo de inovação em si que pode trazer consigo novas descobertas pelo caminho.

Segundo o cofundador da startup, Bem Lamm, avanços como esse podem implicar na inovação em diversas áreas da Ciência, trazendo uma série de oportunidades científicas. Segundo ele, "É como um pouso na lua". Ele vê o trabalho da Colossal como uma real oportunidade de endereçar a crise de biodiversidade enfrentada pelo planeta.

Além do dodô, que foi extinto no século 17, a empresa também estuda o mamute-lanoso, extinto milhares de anos antes de Cristo, e o lobo da tasmânia, cuja extinção se deu no início do século 20.

A Colossal Bioscences possui valor de mercado que passa a casa do US$ 1,5 bilhão. A empresa também anunciou essa semana que recebeu US$ 150 milhões em investimentos, totalizando US$ 225 milhões desde 2021.