O esqueleto encontrado em Botoșani, na Rômenia - Divulgação/Adela Kovacs/Museu do Condado de Botoșani
Arqueologia

Esqueleto de 3.000 anos é encontrado em posição fetal na Romênia

Arqueólogos encontraram esqueleto que pode ter pertencido à pessoa importante da época no condado de Botoşani

Eduardo Lima, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 08/02/2023, às 14h00

Arqueólogos de museus e universidades da Romênia e da República Tcheca trabalharam juntos em escavações no condado romeno de Botoşani e encontraram um esqueleto humano com mais de 3.000 anos.

O esqueleto pode ter pertencido a uma figura importante da época do início da Idade do Bronze, já que, historicamente, as populações da região preferiram esse local para enterrar seus líderes. Segundo o Romania Journal, o esqueleto foi transferido para a cidade de Iași, onde antropólogos analisarão os achados para tentar determinar a idade e o sexo da pessoa.

Desde 2018, os arqueólogos investigam a região onde o esqueleto foi descoberto, analisando tanto a superfície quanto realizando escavações. Com essa pesquisa foram identificados dois túmulos e dois monumentos funerários de larga escala. Eles são mais deteriorados e achatados pela agricultura a cada ano. Por enquanto, só um esqueleto foi encontrado. 

O esqueleto

A pessoa que foi enterrada e teve seus restos mortais encontrados 3000 anos depois fez parte da cultura Yamnaya, sobre a qual temos poucas informações no território de Botoşani.

Adela Kovacs, a chefe da seção de arquitetura do Museu do Condado de Botoşani, explicou que o esqueleto foi encontrado com traços de vermelho-ocre, que vem da hematita, um óxido de ferro que era posto nos pés e cabeça dos mortos para “enfatizar um rito relacionado a renascimento, sangue e um outro mundo”.

O esqueleto foi encontrado enterrado em uma posição fetal, o que também poderia simbolizar um tipo de gestação e renascimento a partir da terra. Essa descoberta trará informações valiosas sobre práticas e rituais funerários da época e da região.

Envolvidos na pesquisa estavam o Museu do Condado de Botoşani, o Instituto de Arqueologia de Iași e arqueólogos da universidade de Opava e do Museu da Silésia, na República Tcheca.

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