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Notícias / Arqueologia

Achado arqueológico traz novas informações sobre vida na Idade da Pedra

Escavação na Inglaterra encontrou ossos, ferramentas e armas do período Mesolítico

Eduardo Lima, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 20/01/2023, às 17h55

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Escavação na Inglaterra encontrou ossos de animais, ferramentas e armas da Idade da Pedra - Divulgação/Universidade de Chester
Escavação na Inglaterra encontrou ossos de animais, ferramentas e armas da Idade da Pedra - Divulgação/Universidade de Chester

Uma escavação arqueológica no norte da Inglaterra encontrou objetos e artefatos que ajudam a entender melhor as vidas dos caçadores-coletores que viveram naquela região quase 10.500 anos atrás.

Os arqueólogos encontraram ossos de animais, ferramentas e armas no sítio de escavação próximo à cidade de Scarborough. Algumas raras evidências de marcenaria foram encontradas. As informações são da BBC.

O arqueólogo Nick Overton, da Universidade de Manchester, disse que é muito raro achar materiais tão antigos em tão boa condição de preservação. Ele explicou que o período Mesolítico na Grã-Bretanha (entre 10 mil e 8 mil a.C.) foi antes da introdução de metais e cerâmica, e por isso é tão importante achar materiais orgânicos, como ossos e madeira, que são mais difíceis de conservar e podem ajudar a entender melhor a vida daquelas pessoas.

Novas perspectivas sobre os caçadores-coletores

O time de arqueólogos encontrou uma grande variedade de ossos de animais que eram caçados por aquele grupo, como alces e castores. Os corpos dos animais caçados tinham sido cortados em pedaços e intencionalmente depositados nos pântanos da região.

Armas de caça feitas de chifres e ossos de animais também foram encontradas, e com um adicional interessante: os objetos haviam sido decorados pelos caçadores-coletores e eram desmontados antes de serem descartados.

A arqueóloga Amy Gray Jones, da Universidade de Chester, explica que a intencionalidade no descarte dos restos de animais e na decoração das armas aponta não para pessoas que estavam com dificuldade para sobreviver, como é o senso comum sobre esse período, mas sim para pessoas “confiantes no seu entendimento do ambiente, e dos comportamentos e habitats das diferentes espécies animais que viviam por ali”.