Imagem ilustrativa de flores - Imagem de Hans por Pixabay
Dinossauros

Evento que matou os dinossauros teve resistência das plantas com flores

O estudo foi publicado na última quarta-feira, 13, em uma revista científica

Redação Publicado em 20/09/2023, às 14h40

Na última quarta-feira, 13, a revista científica “Biology Letters” divulgou um novo artigo, onde indica que as taxas de extinção das angiospermas foram constantes durante o tempo geológico. As linhagens desse grupo de plantas, que possuem flores e frutos em sua composição, sobreviveram, inclusive, a causa que exterminou da Terra os dinossauros não-aviários. 

Até o momento, não se tem evidências que o evento que extinguiu mais de 75% das espécies animais do Cretáceo-Paleógeno (K-Pg), há aproximadamente 66 milhões de anos, tenha feito o mesmo com as plantas que possuem flores, conforme os pesquisadores. 

Além disso, apesar dos fósseis registrados mostrarem que algumas espécies das angiospermas sofreram extinção, segundo repercutiu a CNN Brasil, as linhagens que elas estavam incluídas, dominaram o bioma terrestre após sobreviverem. Vale destacar que, esse grupo de flores, são cerca de 78% de todas as plantas do planeta na atualidade. 

O estudo 

Durante a pesquisa, os cientistas fizeram uma análise de algumas árvores evolutivas, que foram construídas por meio de mutações que sofreram nas sequências de DNA de até 73 mil espécies vivas de plantas que possuem flores. Um dos autores do estudo, Jamie Thompson, comentou a resistência das angiospermas:

Depois que a maioria das espécies da Terra foram extintas em K-Pg, as angiospermas aproveitaram a vantagem, semelhante à forma como os mamíferos assumiram o controle depois dos dinossauros, e agora praticamente toda a vida na Terra depende ecologicamente de plantas com flores”.

Além de Thompson, outro pesquisador envolvido no estudo, Santiago Ramírez-Barahona, relatou que:

As plantas com flores têm uma notável capacidade de adaptação: utilizam uma variedade de mecanismos de dispersão de sementes e polinização, algumas duplicaram todo o seu genoma e outras desenvolveram novas formas de fotossíntese.”
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