O empresário Jeffrey Epstein e sua ex-esposa, Ghislaine Maxwell - Divulgação
Estados Unidos

Ex-mulher de Jeffrey Epstein tem pedido de transferência recusado

Ghislaine Maxwell é acusada de colaborar com a rede de tráfico sexual de menores de idade ao lado de seu ex-marido

Caio Tortamano Publicado em 26/08/2020, às 16h06

Após um pedido feito pela defesa de Ghislaine Maxwell, ex-namorada do bilionário norte-americano, Jeffrey Epstein, ter sido negado, a detenta continuará em isolamento na prisão, permanecendo na solitária. A juíza de Manhattan, Alison Nathan, recusou que a mulher, que ainda aguarda seu julgamento, passe para uma cela comum.

Aos 58 anos, ela permanecerá em observação policial numa cela única e isolada, ao que a defesa de Maxwell afirma que esse tipo de prisão prejudica a capacidade dos advogados e procuradores de prepararem o caso. Ghislaine é acusada de participar do esquema de pedofilia de seu antigo parceiro, atraindo menores de idade para o então marido. Três dessas supostas vítimas tiveram a identidade preservada e protegida, apesar dos esforços da defesa para reverter a decisão anterior.

A justificativa da juíza Nathan para negar o pedido da criminosa é de que teria sido “prematuro”. Ao mesmo tempo, Ghislaine se declara inocente das participações de recrutamento e abusos de menores de idade na parceria com Jeffrey.

Epstein faleceu em 2019, depois de ter cometido suicídio em sua cela, enquanto aguardava julgamento após ter sido preso por tráfico sexual de menores de idade. O bilionário era conhecido no mundo dos bilionários por sua conexão com figuras poderosas, como Bill Clinton, Donald Trump e o Príncipe Andrew.

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