Ex-Richthofen? Suzane muda registro em cartório para usar sobrenome da avó

A mulher que ficou conhecida pelo sobrenome que carregava, vinculado ao crime hediondo que chocou o Brasil, busca um recomeço sob uma nova identidade. Suzane Louise von Richthofen, de 40 anos, condenada a 39 anos de prisão por ser mandante do assassinato dos pais, agora atende pelo nome oficial de Suzane Louise Magnani Muniz.

A mudança legal ocorreu em 13 de dezembro do ano passado, quando Suzane e o médico Felipe Zecchini Muniz, de 39 anos, formalizaram uma união estável em um cartório de Angatuba, no interior de São Paulo. 

A relação entre Suzane e Felipe começou oito meses após se conhecerem pelas redes sociais, especialmente no Instagram. O casal optou por declarar união estável como estratégia para modificar o sobrenome, escolhendo "Magnani" em homenagem à avó materna, Lourdes Magnani Silva Abdalla. Além disso, o sobrenome "Muniz" foi adotado do parceiro, cuja origem remonta ao pai, o médico José Alonso Muniz, falecido em 2022.

A união resultou na chegada de um filho em janeiro de 2024, registrado com o sobrenome do pai e o recém-adotado "Magnani Muniz". Entretanto, a certidão de nascimento preserva o "von Richthofen" no campo dos avós maternos, marcando a herança familiar, segundo a coluna de Ullisses Campbell, pelo portal O Globo.

Segunda tentativa    

Esta não é a primeira vez que Suzane tenta recriar sua identidade. Em 2016, em união estável com o marceneiro Rogério Olberg das Dores, ela utilizou o nome "Louise das Dores" para se desvincular do passado criminoso. Até mesmo se disfarçava, usando perucas emprestadas de uma paciente com câncer.

A busca por uma nova vida também inclui a tentativa de integração à família de Felipe, conhecida na cidade de Bragança Paulista. No entanto, a aceitação enfrenta resistência por parte de alguns conhecidos da família, revelando a complexidade do processo de reinvenção da agora Suzane Louise Magnani Muniz.