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Matérias / Suzane von Richthofen

O que aconteceu com o carro usado por Suzane von Richthofen na noite do crime?

O veículo, que havia sido presenteado à jovem pelos pais, acabou servindo para transportar os irmãos Cravinhos até a residência antes do duplo homicídio

Redação Publicado em 23/09/2023, às 20h00 - Atualizado em 27/09/2023, às 09h42

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Imagem de Suzane von Richthofen - Reprodução
Imagem de Suzane von Richthofen - Reprodução

Na madrugada de 31 de outubro de 2002, Suzane von Richthofen, então aos 18 anos, dirigiu seu namorado DanielCravinhos e o irmão mais velho dele, Cristian Cravinhos, até a casa onde morava com seus pais no Brooklin, bairro da Zona Sul da cidade de São Paulo. 

Lá, eles cometeram o duplo assassinato dos pais da jovem, Manfred e Marísia von Richthofen, que estavam dormindo quando foram brutalmente atacados com golpes de barras de ferro, em um sangrento homicídio que choca o Brasil até hoje. 

O carro usado na noite do crime, aliás, pertencia à própria filha das vítimas, tendo sido presenteado a ela pelos pais alguns meses antes como prêmio pela jovem ter conseguido passar no vestibular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) para cursar a faculdade de Direito.  

Conforme relatado pelo jornalista Ulisses Campbell em seu livro "Suzane: Assassina e Manipuladora", a criminosa inclusive havia contado uma mentira para a família antes de receber o automóvel de presente

Suzane mentiu para os pais, que eram contrários ao namoro, dizendo que tinha terminado com Daniel e passaria a se concentrar nos estudos para o vestibular. Foi então que combinou com eles que, caso fosse aprovada, ganharia o Gol. E isso aconteceu", explicou o autor, segundo repercutiu o UOL. 
Fotografia da família von Richthofen antes do crime / Crédito: Divulgação/ Wikimedia Commons 

Reconstituição

O veículo, que foi posteriormente usado na reconstituição do crime feita durante a investigação dos homicídios pela polícia, era um Volkswagen Gol zero-quilômetro de cor dourada.

Ele foi muito usado pela criminosa em sua rotina, seja para buscar o irmão mais novo na escola ou ter encontros às escondidas com Daniel, de forma que já havia rodado 12 quilômetros na época em que parou de ser usado devido à prisão da moça. 

Suzane teria inclusive ficado surpresa ao se deparar com o automóvel durante a simulação da noite dos assassinatos. "Olha, é meu carro mesmo!", teria exclamado, ainda de acordo com o UOL. 

Esse e outros eventos, vale mencionar, ambientarão um terceiro filme a respeito do caso von Richthofen. Chamado "A Menina que Matou os Pais - A Confissão", o longa-metragem trará novamente Carla Diaz no papel da assassina, e Leonardo Bittencourt como o Cravinhos mais novo. 

Enquanto os primeiros dois filmes sobre o chocante crime brasileiro mostraram os dois começando seu namoro, seguindo até a madrugada fatídica dos homicídios e incluindo ainda algumas cenas retratando os depoimentos dos acusados em tribunal, a nova produção irá se focar na investigação criminal que montou o quebra-cabeça do que realmente havia acontecido. 

Ela será disponibilizada no Prime Video, a plataforma de streaming da Amazon, no próximo dia 27 de outubro, daqui a pouco mais de um mês. 

Cena de filme "A Menina Que Matou os Pais" em que um carro semelhante ao que Suzane tinha aparece / Crédito: Divulgação/ Prime Video

Destino do carro 

Mas que destino levou o Volkswagen Gol de Suzane após sua prisão? Também segundo o UOL, ela queria vender o automóvel depois de acabar atrás das grades, porém não conseguiu pelo fato dele estar registrado no nome de seu pai, Manfred von Richthofen

Esse Gol ficou cerca de quatro anos parado na garagem, juntamente com a Chevrolet Blazer verde-escura 1997 de Marísia, sob a guarda de um tio paterno de Suzane, que ficou encarregado do patrimônio da família. O VW só foi vendido em 2006", relatou Campbell