Antes da importante descoberta, haviam debates a respeito da existência de antepassados humanos no continente
Caio Tortamano Publicado em 20/07/2020, às 16h00
No noroeste dos Estados Unidos, dentro das cavernas Paisley, fezes fossilizadas de 12 mil anos comprovaram a existência de espécies humanas na região durante esse período. A Universidade de Newcastle, no Reino Unido, foi quem promoveu a pesquisa, e confirmou a presença de homo sapiens na América do Norte.
Anteriormente, acreditava-se que a espécie mais antiga a habitar o continente tivesse sido a Cultura Clóvis, que deixou diversos resquícios arqueológicos para trás. As fezes não são as primeiras evidências de antepassados humanos no continente, mas são as mais pertinentes e sólidas até o momento.
Lisa-Marie Shillito, coautora do estudo, afirmou que diante dessa nova técnica foi possível explicar que havia populações pré-Clóvis na área em que as evidências foram reveladas. "Usando uma abordagem diferente, conseguimos demonstrar que haviam populações pré-Clovis na área da Grande Bacia e resolver esse debate de uma vez por todas", afirmou Shillito.
A natureza do “proprietário” das fezes foi constatada a partir de marcadores genéticos, mais especificamente lipídios humanos, identificados em abundância. Também foram encontrados lipídios caninos, indicando que cães poderiam estar consumindo as fezes.
A saga do Mausoléu de Halicarnasso, uma das sete maravilhas do mundo antigo
Pesquisadores recriam em 3D rosto de mulher neandertal de 75 mil anos atrás
Maldição por trás da abertura da tumba de Tutancâmon é desvendada
Pesquisadores relacionam descobertas na Cidade de Davi a evento bíblico
Mistério mesopotâmico de 2,7 mil anos pode ter sido desvendado
Arte original de capa do primeiro 'Harry Potter' será leiloada