Uma pesquisa recente identificou a ossada de um plesiossauro considerado o mais antigo e completo no Oriente Médio; brasileira foi peça-chave
Isabelly de Lima Publicado em 16/04/2024, às 11h41
Uma recente pesquisa identificou o esqueleto mais completo, e possivelmente o mais antigo, de um plesiossauro no Oriente Médio. Com a colaboração de uma cientista sírio-brasileira, o grupo de especialistas encontrou os restos do dinossauro marinho nas montanhas de Palmira, na Síria.
Os resultados deste estudo corroboram a teoria de que, há aproximadamente 85 milhões de anos, a região, atualmente caracterizada por um clima árido e desértico, estava submersa pelo Mar de Tétis, que separava os continentes da África e Ásia.
Wafa Adel Alhalabi, residente no Brasil desde 2016, desempenhou um papel fundamental na pesquisa sobre o conjunto de mais de 50 vértebras articuladas encontradas por pesquisadores da Universidade de Damasco na mina de Al Sawaneh el Charquieh, localizada a cerca de 200 quilômetros da capital síria.
O animal em questão viveu durante o Período Cretáceo, aproximadamente entre 80 e 65 milhões de anos atrás, período que precedeu a extinção em massa dos dinossauros. Os fragmentos descobertos correspondem à coluna vertebral de um elasmossaurídeo que habitava a região durante a era Mesozóica.
As primeiras partes do fóssil foram encontradas em 2001, e o restante do esqueleto, incluindo as vértebras e fragmentos de costelas que compõem a parte posterior do pescoço, todo o tronco e a cauda do animal, foram descobertos em 2010 pelo mesmo grupo de pesquisa.
Como informado pelo portal O Globo, a identificação correta do animal foi realizada por meio de exames visuais, medições dos fragmentos encontrados e comparação dos dados com proporções de vértebras de outras espécies.
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