O filho da rainha Elizabeth II é acusado de abuso sexual de menor e perdeu, recentemente, os títulos
Isabela Barreiros Publicado em 24/01/2022, às 14h22
Uma ex-funcionária do Palácio de Buckingham, residência oficial da família real britânica, em Londres, criticou o príncipe Andrew, filho da rainha Elizabeth II, a quem chamou de “um homem horrível [e] desagradável”.
Em entrevista ao tabloide britânico Daily Mail, publicada na última sexta-feira, 21, Charlotte Briggs opinou sobre a conduta de Andrew enquanto trabalhava no palácio. Ele é acusado de abuso sexual de menor e perdeu, recentemente, seus títulos militares.
“Eu não dou a mínima para o que o príncipe Andrew sente. Ele é um homem horrível, desagradável”, afirmou Briggs.
“Já faz mais de 26 anos [que saí de lá] e eu assinei [um acordo de privacidade] sob a lei de segredos oficiais. Mas meu marido e eu vimos o programa de TV durante a semana e ele disse que era um bom momento para eu falar sobre o que aconteceu comigo também”, continuou.
“Eu apenas não me importo com o príncipe Andrew depois de seu comportamento péssimo comigo”, declarou a ex-funcionária, que acrescentou que decidiu expor os comportamentos de Andrew em meio às polêmicas.
Antes disso, na quinta-feira, 20, Briggs revelou ao The Sun algumas situações vividas durante seu trabalho no palácio. Ela contou que não experienciou nenhum comportamento sexual impróprio do príncipe, mas que era extremamente preguiçoso e grosseiro.
“Eu tinha que pegar o vestido que precisava usar à noite, subir quatro lances de escadas e ele estava sentado lá em sua mesa ao lado das cortinas”, relatou. “Ninguém queria o trabalho por causa de sua reputação de ataques de raiva”.
A mulher também contou que ele teria esbravejado por conta de uma pequena abertura em uma das cortinas e gritado: “Você não consegue fazer p*rra nenhuma direito?”. Ela relembra que o filho de Elizabeth pedia que os funcionários viessem fechar as cortinas da sala dele, embora estivesse nela, mas sentado em sua cadeira.
“Ele acha que está acima de todos”, disse Briggs ao site britânico.
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