Após onda de críticas, Orit Strock procurou se explicar; entenda!
Redação Publicado em 27/12/2022, às 09h58
Orit Strock, um dos novos ministros do governo israelense, sugeriu recentemente que médicos deveriam ter a permissão de se recusarem a tratar pacientes homossexuais por razões religiosas, desde que "haja outros médicos suficientes que possam prestar esse serviço" no hospital.
A declaração provocou apreensão entre a população do país, com alguns temendo que a nação possa ser tornada ainda mais hostil à comunidade LGBTQ+ durante o novo governo, conforme repercutido pelo The Guardian.
Vale mencionar que o presidente de Israel, Isaac Herzog, condenou a atitude de Strock em um pronunciamento público: “Os pronunciamentos preconceituosos dos últimos dias contra a comunidade LGBTQ e outros setores do público me deixam extremamente alerta e preocupado", afirmou o político.
Ainda de acordo com o veículo, todavia, Herzog não possui muito poder para impactar as decisões tomadas pelo governo da nação, uma vez que seu cargo é majoritariamente cerimonial.
Após a forte repercussão negativa de sua declaração, Orit Strock foi à sua conta do Twitter para esclarecer que estaria se referindo à realização de procedimentos específicos que violariam as crenças judaicas do médico, e não a quaisquer situações em que pacientes LGBTQ+ precisassem de atendimento. Ele não citou, porém, quais eram esses procedimentos.
Um detalhe de relevância é que o partido do ministro está atualmente elaborando uma lei anti-discriminação. A medida, todavia, abriria uma exceção para provedores de serviços cuja religião é contrária a certos serviços sendo pedidos deles.
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