Doutor Jairinho em entrevista - Divulgação / Jornal da Record
Brasil

Caso Henry: Jairinho agrediu Monique dias antes da morte do menino, diz inquérito

De acordo com o documento, o parlamentar teria enforcado a namorada

Ingredi Brunato, sob supervisão de Penélope Coelho Publicado em 05/05/2021, às 14h28

Segundo divulgado pelo UOL nesta quarta-feira, 5, o inquérito recém-concluído da investigação a respeito da morte do menino Henry Borel registrou que o padrasto da criança, Dr. Jairinho, havia agredido a professora Monique Medeiros apenas cinco dias antes da madrugada em que a criança morreu. 

De acordo com o documento, o vereador bateu e enforcou a mãe do garoto. As autoridades obtiveram as informações através de conversas puxadas do celular de Thayná de Oliveira Ferreira, a babá de Henry, que relatou o ocorrido para seu pai. 

Segundo as mensagens de Whatsapp da profissional, Jairinho havia arrumado suas malas para deixar o apartamento em que vivia com Monique, a tal mudança aconteceria em virtude de uma briga do casal. O parlamentar não queria realmente ir embora, todavia, de forma que “passou o todo dia ligando” para a professora.

"Conversando. Chamando de amor. Como se nada tivesse acontecido", contou ela, ainda de acordo com o UOL. 

A polícia considerou o episódio um dos degraus em uma escalada de violência contra Henry e sua mãe, que infelizmente culminou na morte do menino em 8 de março. Apesar dessa conclusão, entretanto, a investigação não isentou a professora da responsabilidade sobre o crime, ambos foram indiciados por tortura. 


Relembre o caso

No domingo de 7 de março de 2021,o engenheiro Leniel Borel deixou seu filho Henry na casa da mãe do garoto, sua ex-esposa Monique. Segundo a mulher, via UOL, o menino teria chegado cansado, pedindo para dormir na cama que ela dividia com Jairinho.

Por volta das 3h30 da madrugada, o casal foi verificar o pequeno e acabou encontrando Henry no chão, já desacordado. Monique e o vereador levaram o garoto às pressas para o hospital, enquanto avisavam Leniel, que, desconfiado, abriu um Boletim de Ocorrência.

O caso começou a ser investigado no mesmo dia e, até hoje, a polícia já ouviu cerca de 18 testemunhas. Tendo em vista que a morte do garoto foi causada por “hemorragia interna e laceração hepática [danos no fígado] causada por uma ação contundente”, os oficiais já reuniram provas o suficiente para descartar a hipótese de um acidente, segundo o G1.

O inquérito, no entanto, ainda não foi concluído e, dessa forma, nenhum suspeito foi acusado formalmente, mesmo que a polícia acredite que trate-se de um assassinato. Da mesma forma, falta esclarecer o que realmente aconteceu com Henry naquele dia.

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