Fotografia de Lula - Divulgação/ Jose Cruz/ Agência Brasil
Política

Lula volta a falar da guerra em Gaza, e diz que Israel comete genocídio

O presidente brasileiro foi amplamente criticado pelo governo israelense devido às suas declarações anteriores, porém mostrou que não pretende mudar de opinião

Redação Publicado em 24/02/2024, às 08h29 - Atualizado às 15h22

O presidente Lula chamou atenção internacionalmente no último domingo, 18, ao fazer uma declaração em que comparava as ações do governo de Israel na Faixa de Gaza com o que Hitler fez durante o Holocausto

Controversa, a fala dividiu opiniões, com algumas autoridades concordando com o chefe de Estado — como o coletivo judeu Vozes Judaicas por Libertação — e outras o criticando duramente, como é o caso do governo israelense, que declarou Lula como uma "persona non grata", isso é, alguém que não é bem-vindo. 

O presidente brasileiro, porém, não mostrou sinais de que irá mudar de opinião ou pedir desculpas pelo que disse, muito pelo contrário: na última sexta-feira, 23, ele voltou a reforçar seu posicionamento ao fim de um evento no Rio de Janeiro. 

Eu não troco minha dignidade pela falsidade. Sou favorável à criação do Estado palestino livre e soberano. Que possa esse Estado palestino viver em harmonia com o Estado de Israel. Quero dizer mais: O que o governo de israel está fazendo contra o povo palestino não é guerra, é genocídio, porque está matando mulheres e crianças. [...] São milhares de crianças mortas, milhares desaparecidas. Não estão morrendo soldados, estão morrendo mulheres e crianças dentro do hospital. Se isso não é genocídio, eu não sei o que é genocídio", disse ele, conforme repercutiu o UOL. 

A guerra 

A guerra entre Israel e o Hamas (grupo extremista palestino) já dura mais de quatro meses. Neste meio tempo, morreram mais de 30 mil pessoas, com 1.410 dessas sendo israelenses e 28.473 sendo palestinas. 

Um dos fatores contribuindo para os números de moradores da Faixa de Gaza mortos serem tão altos é o fato que o território está sob cerco do exército israelense, que dificulta a passagem de suprimentos como água, comida, combustível e remédios. 

Segundo revelado pela OMS, a falta extrema de recursos na região fez com que, em dezembro do ano passado, já não existisse nenhum hospital palestino em funcionamento. 

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