Fotografia de Lucas, filho biológico de Cíntia Mariano Dias Cabral - Divulgação/ Arquivo Pessoal
Brasil

Madrasta suspeita de envenenar enteados teria acusado seu filho biológico

Em desabafo nas redes sociais, Lucas Rodrigues relembrou o dia que acompanhou sua mãe à delegacia, onde ela foi detida

Redação Publicado em 30/05/2022, às 14h54

Cíntia Mariano Dias Cabral foi detida pela polícia da cidade carioca de Realengo no último dia 15 de maio, sob a acusação de ter tentado envenenar seu enteado, Bruno Cabral, de 16 anos, com chumbinho

Ela é considerada suspeita ainda de ter feito o mesmo com a irmã mais velha do adolescente, Fernanda, de 22, que morreu no último mês de março após apresentar os mesmos sintomas. 

O ponto mais determinante que a levou à sua prisão preventiva, todavia, foi um depoimento de seu filho biológico, Lucas Mariano Rodrigues, aos oficiais. De acordo com o rapaz, sua mãe teria confessado o crime para ele. 

O rapaz publicou uma carta aberta em sua conta do Instagram no último domingo, 29, conforme informações repercutidas pelo g1.

Sim, eu entreguei a minha ‘mãe’. Sim, ela me confessou. Contei tudo na delegacia. Botei a cara, me expus, e fiz o que tinha que ser feito. Mas, em nenhum momento, até então, eu soltei a mão dela”, contou Lucas aos seguidores.  

De acordo com ele, Cíntia ainda procurou acusá-lo de ter sido responsável pelos envenenamentos: 

"Fui surpreendido, na delegacia mesmo, que ela me acusava, a todo momento, sobre os crimes que ela cometeu. Ela, no desespero, estava incriminando um filho, que estava o tempo todo ali”, relatou. 

Eu sinto nojo, vergonha e, ao mesmo tempo, sensação de dever cumprido. Me dói, como filho, passar por essa situação. Ela destruiu diversas vidas, inclusive a minha", concluiu Lucas ainda em seu desabafo nas redes sociais. 

Sobre o caso

Após fazer uma refeição na casa do pai, Bruno Cabral passou mal e acabou no hospital com as pontas dos dedos das mãos e dos pés azulados, saliva excessiva e rebaixamento do nível de consciência. 

Ele relatou ter consumido um prato de feijão com gosto estranhamente amargo. A comida, oferecida por sua madrasta, Cíntia, ainda teria pedaços de algum material azul. Seu prontuário médico, por sua vez, revelou que sofria de intoxicação. 

De forma suspeita, seus sintomas eram os mesmos que os apresentados por sua irmã mais nova, Fernanda, no último mês de março. Após 13 dias internada, ela acabou vindo à óbito.

No período, os médicos não desconfiaram do envenenamento por chumbinho, porém em vista dos desdobramentos recentes, os policiais realizaram a solicitação da exumação do cadáver da moça para que possa se buscar vestígios da substância. 

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