O médico Álvaro Ianhez - Divulgação / EPTV
Caso Pavesi

Médico condenado por caso Pavesi é preso no interior de São Paulo

Profissional foi condenado por retirada ilegal de órgãos; crime ocorreu em Minas Gerais, no ano 2000

Giovanna Gomes Publicado em 10/05/2023, às 07h40

A polícia prendeu, na última terça-feira, 9, Álvaro Ianhez, médico de 76 anos que foi condenado a 21 anos e 8 meses por homicídio duplamente qualificado pela morte de Paulo Pavesi em 2000, em Poços de Caldas (MG). A prisão se deu no interior de São Paulo.

O profissional havia sido condenado em 19 de abril de 2022, mas teve o pedido de recorrer em liberdade negado pelo juiz devido à gravidade do crime. Segundo informações do portal de notícias G1, o menino tinha 10 anos na ocasião do crime.

Depois que o STF cassou a liminar que impedia a execução da pena imposta ao médico, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) emitiu um novo mandado de prisão, e o ministro Rogério Schietti Cruz, da 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou um habeas corpus.

Preso em Jundiaí

Ianhez foi preso em Jundiaí (SP) graças a uma ação conjunta dos Centros de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Criminais (Caocrim) e dos Ministérios Públicos de São Paulo e Minas Gerais. Ele será levado para São Paulo, onde ficará à disposição da Justiça.

O MPMG já informou a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Justiça de Minas Gerais sobre a prisão. O Departamento Penitenciário de Minas Gerais será responsável pela transferência do preso para uma unidade prisional do estado.

Caso Pavesi

O caso Pavesi ganhou destaque no ano de 2002, depois que os médicos José Luis Gomes da Silva, José Luis Bonfitto, Marco Alexandre Pacheco da Fonseca e Álvaro Ianhez foram denunciados pelo Ministério Público por homicídio qualificado de Paulo Veronesi Pavesi.

De acordo com o Judiciário, os quatro médicos cometeram procedimentos inadequados durante a morte e retirada de órgãos do garoto, após ele cair de uma altura de 10 metros do prédio onde morava. Supostamente, o exame que comprovou a morte cerebral foi forjado, e o menino ainda estaria vivo no momento da remoção dos órgãos.

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