Imagem de Michael Jackson - Foto de Carlo Allegri na GettyImages
Michael Jackson

Michael Jackson: Processo contra Sony chega ao fim

A gravadora foi acusada de lançar músicas falsas em disco póstumo de Michael Jackson

Redação Publicado em 11/08/2022, às 15h38

O processo movido contra a Sony Music pela acusação de uma fã de Michael Jackson, que alegou que o disco póstumo do cantor teria músicas falsas, chegou ao fim. Três faixas foram removidas de serviços de streaming pela acusação de que não foram gravadas pelo Rei do Pop.

Como repercutido pela Rolling Stone, a Sony removeu as músicas  “Breaking News,” “Keep Your Head Up,” e “Monster” do Youtube, Spotify e Apple Music. O porta-voz do espólio de Michael, afirmou em uma declaração a uma página de fãs que as músicas foram removidas por uma "distração" do foco principal do disco e não por sua autencidade.

A remoção dessas três músicas não tem nada a ver com sua autenticidade. A discussão sobre as faixas está distraindo a comunidade de fãs e os ouvintes de Michael Jackson de focar sua atenção onde deveria estar – no lendário e profundo catálogo de músicas de Michael”, disse.

De acordo com uma afirmação da Sony e do espólio de Michael Jackson em nota à Billboard, o processo foi encerrado por um acordo mútuo entre as duas partes.

"Apesar da possível decisão da Suprema Corte, as partes decidiram mutualmente encerrar o processo, que poderia incluir recursos adicionas e julgamentos na corte. [Remover as músicas do streaming] foi o melhor e mais simples caminho para avançar na conversa sobre essas três faixas", afirmaram.

Controvérsias

A fã de Michael, Vera Serova, moveu uma ação contra a Sony e produtores musicais, em 2014, sob a acusação de que três músicas do disco póstumo 'Michael' (2010), não teriam sido gravadas pelo cantor. 

Outras pessoas, como filhos e amigos de Michael Jackson, também acreditavam. "Não é Michael Jackson", afirmou o cantor Will.i.am em 2010.

"Ouvi essa canção que está na internet agora, não é do Mike. Ele não estava lá para fazer a sua curadoria minuciosa que fez com 'Thriller' e 'Billie Jean.' Isso me enoja".

O caso possuía muitas controvérsias, como as declarações da própria gravadora que defendia que as músicas eram autênticas em um momento e admitia "gravações adicionais" em outro. 

A alegação foi feita antes do lançamento do disco, e o produtor Eddie Cascio confirmou que voz era de Michael. No entanto, seu filho, Prince, declarou que não se tratavam das mesmas gravações ouvidas no estúdio. Os vocais adicionais teriam sido gravadas pelo cantor Jason Malachi, que chegou a confirmar o fato em uma publicação em suas redes sociais, que depois foi deletada.

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