O Ministério de Defesa da Coreia do Sul condenou o ato indefensável, e cobra que o país vizinho se posicione
Caio Tortamano Publicado em 24/09/2020, às 13h51
O Ministério da Defesa Nacional da Coreia do Sul afirmou que um oficial sul-coreano foi executado e carbonizado por tropas da Coreia do Norte, no que dizem ser um “ato brutal”. A vítima desapareceu durante uma patrulha em um barco perto da fronteira com o norte, e teve seu corpo encontrado nas águas.
A divisão entre os dois países é historicamente fortificada, e conta com grande contingente de policiamento. Conforme relatado pela BBC, a Coreia do Norte adotou uma medida de "atirar para matar" diante da pandemia do novo coronavírus, tendo em mente a não disseminação da doença na nação.
Pyongyang não se posicionou quanto o ocorrido, mas já é a segunda vez que um civil é morto em ações precipitadas de guardas norte-coreanos. Em 2008, um turista do sul foi morto por um soldado enquanto caminhava no Monte Kumgang.
Essa nova vítima, por sua vez, teve o óbito lamentado pelo presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in: “é uma morte chocante”, afirmou o representante em comunicado.
O Conselho Nacional de Segurança sul-coreano afirmou que o Norte não “poderia justificar atirar e carbonizar um cidadão desarmado que não mostrou sinal de resistência”. Não foi encontrado nenhum tipo de armamento tanto no barco como no cadáver.
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