Tânia Cardoso já expressou sua vontade de ajudar a ciência aos seus familiares
Redação Publicado em 31/08/2023, às 15h50 - Atualizado às 17h23
Em Curitiba, no Paraná, a funcionária pública Tânia Cardoso, com a finalidade de contribuir com a ciência e com os estudos da medicina, informou sua família formalmente sobre sua vontade de, após a morte, ter seu corpo doado para instituições de ensino e pesquisa.
No estado em questão, desde 2007, os corpos doados para pesquisas e estudos, são regulamentados por lei. Vale destacar que, a ação, não impossibilita a realização da doação de órgãos, da realização de um velório ou até mesmo de um funeral.
Segundo repercutiu o portal de notícias G1, Tânia comentou sobre seu desejo:
Por que não contribuir com o estudo da medicina? Que é uma forma deles poderem dar utilidade pra esse corpo. É um serviço de utilidade pública."
Conforme dados da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), desde 2009, ano que o registro envolvendo doações do tipo iniciou, o estado recebeu a doação de 64 corpos. Além disso, é o Conselho Estadual de Distribuição de Cadáveres do Paraná (CEDC) que coordena todo esse processo.
Ao veículo citado, o presidente do CEDC, Gonçalo Cassins Moreira do Carmo, comentou:
Hoje a gente tem mais de 30 mil alunos que dependem dessas doações para poder continuar os estudos. Público bastante importante. E também, nos casos em que é possível, ocorre a destinação à Polícia Científica”.
Para a realização do processo de doação do corpo no Paraná, deve-se seguir três regras, conforme o Conselho Estadual de Distribuição de Cadáveres do estado, sendo elas a comunicação da vontade para a família, o registro em cartório e ter mais de 18 anos.
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