Grupo radical islâmico surpreendeu ao publicar um decreto de que afegãs precisam consentir a casamentos
Fabio Previdelli Publicado em 04/12/2021, às 09h51 - Atualizado às 13h14
Desde que o Talibã assumiu o controle do Afeganistão, em agosto deste ano, o país vive uma pressão da comunidade internacional para que os direitos das mulheres sejam respeitados.
Duas matérias recentes, publicadas pela equipe do site do Aventuras na História, mostram bem como as afegãs são tratadas no país: sendo obrigadas a usarem burcas e a frequentarem universidades separadas dos homens.
Porém, na última sexta-feira, 3, o Talibã surpreendeu ao publicar um decreto alegando que as mulheres não devem ser consideradas “propriedades”. Além disso, o atual grupo que comanda o Afeganistão alegou que um casamento só deve ocorrer caso elas consintam com o ato.
Uma mulher não é uma propriedade, mas um ser humano nobre e livre; ninguém pode dá-la a ninguém em troca de paz... ou para por fim à animosidade", declarou Zabihillah Muhajid, porta-voz do grupo radical islâmico.
Muhajid ainda disse que as mulheres afegãs não deveriam ser obrigadas a casar e que aquelas que perderam seus maridos deveriam receber uma parcela da herança deixada por seus amados.
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