A nobre foi canonizada pela Igreja Católica por construir o primeiro mosteiro dedicado à mulheres
Wallacy Ferrari Publicado em 09/03/2020, às 07h41
Um mistério de séculos pode ter sido resolvido após uma análise feita em Folkestone, na Inglaterra; a identificação de especialistas mostrou que alguns dos ossos encontrados na Igreja de Santa Maria e Santa Eansvida são restos mortais da própria Santa Eansvida, que dá nome a igreja.
Utilizando a tecnologia de datação por radiocarbono, a descoberta indicou que os fragmentos são do século 7 d.C. e estiveram escondidos na parede da igreja por mais de 1.100 anos até serem retirados e conservados para a realização de estudos de identificação. Suas características físicas mostram que a mesma foi uma pessoa de alta posição social.
Andrew Richardson, membro da equipe que datou os ossos na Fundação Arqueológica de Cantebury, explicou a importância da descoberta dada a idolatria e história da santa: “Agora parece provável que tenhamos os únicos restos sobreviventes de um membro da família real de Kent e de uma das primeiras santas anglo-saxônicas”.
Santa Eansvida foi responsável pela criação do primeiro convento na região e o primeiro mosteiro composto somente por mulheres na Inglaterra. Apesar da notável realização, a princesa anglo-saxã morreu com apenas 26 anos de idade. Com a identificação de seu corpo, é possível resolver o mistério sobre a causa de seu falecimento.
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