Imagem ilustrativa de ovelhas (esq.) e a antiga cidade romana de Pompeia, na Itália (dir.) - Reprodução/Pixabay/12019/Divulgação/ParqueArqueológico
Pompeia

Ovelhas contribuem para a preservação das ruínas da cidade romana de Pompeia

No ano de 79, cidade romana de Pompeia foi soterrada depois que o Monte Vesúvio entrou em erupção

Redação Publicado em 09/03/2023, às 15h19 - Atualizado às 16h15

Nesta quinta-feira, 9, arqueólogos que trabalham na preservação das antigas ruínas da cidade romana de Pompeia, soterrada em 79 d.C., depois que o Monte Vesúvio entrou em erupção, informaram que as ovelhas auxiliam para a preservação da região. O trabalho dos especialistas no território italiano já dura cerca de 250 anos

Segundo informações do jornal Folha de São Paulo, a descoberta originou-se da necessidade de uma equipe de pesquisadores de conter a erosão das ruínas de Pompeia e equilibrar as mudanças climáticas repentinas. Assim, eles implementaram um rebanho de 150 animais, que passaram a comer as plantas que cresciam nas paredes históricas.

Outros detalhes 

Em entrevista para a agência Reuters, Gabriel Zuchtriegel, membro do Parque Arqueológico, explicou que "se grama e outras plantas crescem nas paredes e casas antigas, torna-se um problema". 

Ele ainda acrescentou que, apesar das ovelhas não contribuírem efetivamente para a redução das emissões de carbono — digestão de ruminantes gera o metano, um dos gases que causa o efeito estufa —, elas colaboram para preservar a paisagem de maneira sustentável. Zuchtriegel finalizou:

Além de ser algo que dá uma ideia de como era Pompeia na época em que foi redescoberta. Formada por bosques, vinhedos e ovelhas, um ambiente essencialmente rural".

Pompeia 

Conforme o portal UOL, Pompeia começou a ser habitada aproximadamente na Idade do Bronze (entre 3.000 e 1.200 a.C.) e ficava às margens do Mar Mediterrâneo. Anteriormente, sua população chegou a ser de 12 mil habitantes nas áreas urbanas e 24 mil na zona rural

Depois da erupção vulcânica dizimar todas as pessoas que não conseguiram fugir da cidade no momento da destruição, um longo trabalho de buscas e estudos passou a ser feito na Itália. Em 1997, o local foi transformado em Patrimônio Histórico da Humanidade pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).

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