Civis palestinos após bombardeios de Israel em Gaza no dia 9 de outubro - Getty Images
Palestina

Palestinos buscavam abrigos para bombardeios em hospitais antes de ataque

Na terça-feira, 17, ocorreu em Gaza o bombardeio a um hospital que culminou na morte de centenas de pessoas

Redação Publicado em 18/10/2023, às 09h13

Na última terça-feira, 17, ocorreu um dos mais chocantes eventos desde o início da guerra entre Israel e o Hamas — movimento islamista palestino que comanda a Faixa de Gaza —, que começou no dia 7: o bombardeio de um hospital em Gaza, que culminou, segundo as informações mais recentes divulgadas, na morte de centenas de pessoas.

No que se refere à autoria do ataque, o Hamas acusa diretamente a Israel; este, por sua vez, acusa outra organização extremista do Oriente Médio, a Jihad islâmica. Vale pontuar que nos últimos dias, hospitais eram comuns zonas de abrigo buscadas por palestinos em meio aos bombardeios israelenses, segundo a agência de notícias France Presse.

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Agora, de acordo com o g1, o conflito — que já levou à morte 4.400 pessoas, sendo 3 mil palestinos e 1,4 mil israelenses, entre soldados e civis — vem tornando os recursos básicos cada vez mais limitados à população palestina, que é deslocada constantemente entre diferentes refúgios devido ao risco nas habitações.

Faz uma semana que não tomamos banho, a morte seria mais misericordiosa", contou uma refugiada de 44 anos que abrigou-se com os filhos no pátio do hospital Nasser, em Khan Yunis, em entrevista à AFP.

Escassez grave

Conforme comunicado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), "se a água e o combustível não voltarem imediatamente a Gaza, seus habitantes estão em perigo iminente de morte, ou de epidemias". Por isso, certa pressão foi colocada sob Israel para restabelecer o abastecimento de água na região, o que de fato aconteceu — ao menos parcialmente: a quantidade fornecida é menos de 4% do consumo de antes da guerra.

Vale pontuar ainda que, já no último dia 10, somente 3 dias depois do início da guerra entre Israel e o Hamas, já era registrada uma superlotação dos hospitais de Gaza. As estimativas da época ainda descreviam somente a morte de 765 palestinos, e outros 4 mil feridos.

Por fim, o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza alertou publicamente que a falta de material médico nas instituições hospitalares deve levar a uma gradual catástrofe na Palestina. O órgão ressalta que oito hospitais "não são suficientes para responder às necessidades dos cidadãos."

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