O pontífice realizou a declaração durante uma visita a jesuítas da Eslováquia
Redação Publicado em 21/09/2021, às 10h14
O papa Francisco realizou uma singular declaração durante visita que fez a um grupo de jesuítas da cidade eslovaca de Presov há uma semana.
Na ocasião, conforme uma matéria da revista italiana La Civiltá, publicada nesta terça-feira, 21, o pontífice afirmou que "algumas" pessoas anseavam sua morte.
"Ainda estou vivo, embora alguns me quisessem morto. Sei que houve até encontros entre prelados, os quais pensavam que o papa estava em estado mais grave do que divulgavam" disse o Santo Padre, referindo-se ao momento em que precisou de uma cirurgia para tratar de um problema no intestino e teve de passar dez dias internado. "Preparavam o conclave. Paciência. Graças a Deus, estou bem", declarou.
Na ocasião da visita, o líder religioso reconheceu que "às vezes" perde a paciência com as inúmeras críticas que recebe dentro da Igreja Católica.
Ele é alvo de uma forte oposição que parte dos setores mais conservadores do clero em razão de seu posicionamento frente aos homossexuais e divorciados, por exemplo.
"Eu, pessoalmente, posso merecer ataques e injúrias porque sou um pecador, mas a Igreja não merece isso. Isso é obra do diabo. Tem até alguns clérigos que fazem comentários maldosos sobre mim. Às vezes, eu perco a paciência, especialmente quando emitem juízos sem entrar em um verdadeiro diálogo", afirmou o pontífice.
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