Willian Renato Machado, sobrinho de um dos donos da boate Kiss, durante julgamento - Divulgação/TJ -RS
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Parente de dono da boate Kiss teve medo de represálias

Em depoimento realizado durante julgamento da tragédia, Willian Machado falou sobre o caso

Redação Publicado em 07/12/2021, às 09h07

Na tarde da última segunda-feira, 6, Willian Renato Machado, sobrinho de um dos donos da boate Kiss e réu do caso — Elissandro Spohr, conhecido como Kiko — afirmou ter tido medo de represálias, em Santa Maria, Rio Grande do Sul.

Durante depoimento realizado na última segunda-feira, 6, no julgamento da tragédia que deixou 242 mortos, Willian afirmou que não foi ao velório das vítimas por temer a reação da população. 

No dia do incêndio, na madrugada de 27 de janeiro de 2013, o homem, atualmente com 27 anos de idade, estava na área VIP da casa noturna e conseguiu sair ileso. As informações são do UOL. 

"Não teve como [ir aos velórios]. A gente até tinha uma vontade, minha mãe principalmente, porque tinha contato muito próximo com os funcionários, mas é uma situação que não tinha como", afirmou.

Machado continuou:

“Porque a gente não sabia qual seria a reação das pessoas. A gente preferiu evitar por alguma represália. A gente tinha medo do que poderia acontecer”.
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