Recentemente, os passageiros de um avião da Alaska Airlines presenciaram uma cena de terror: a porta da aeronave ejetou durante decolagem
Isabelly de Lima Publicado em 11/01/2024, às 08h50
Os passageiros que vivenciaram o incidente a bordo de um avião da Alaska Airlines, no qual uma das portas foi ejetada a cinco mil metros de altitude, receberam um e-mail da companhia aérea oferecendo reembolso e uma compensação adicional de US$ 1,5 mil, equivalente a R$ 7,3 mil na cotação atual, "para ajudar com qualquer inconveniência".
A informação foi divulgada pelo jornal Washington Post, que destacou também a oferta de serviços de saúde mental e sessões de terapia online, além da compensação financeira. Após a abertura da porta em pleno voo, a tripulação realizou um pouso de emergência em Portland, evitando ferimentos entre os 177 passageiros a bordo do avião que seguia para Ontario, no Canadá.
+Nos Estados Unidos, porta que se soltou de avião em decolagem é encontrada
Entretanto, alguns passageiros expressaram questionamentos em relação ao valor da compensação oferecida e mencionaram possíveis efeitos de longo prazo do "susto". Nicholas Hoch, um dos passageiros, levantou dúvidas sobre como o valor de US$ 1,5 mil foi calculado, expressando preocupações sobre a saúde mental nos meses seguintes, ao jornal americano. Ele indicou a possibilidade de tomar medidas judiciais contra a empresa.
O diretor-executivo da Boeing, Dave Calhoun, assumiu a responsabilidade pelo incidente em uma reunião com funcionários, prometendo "transparência completa" durante o processo de investigação. Calhoun, visivelmente emocionado, garantiu que a Boeing abordará o problema reconhecendo o erro e trabalhando em cooperação com o Conselho Nacional de Segurança de Transportes dos EUA (NTSB), que está conduzindo a investigação.
A Boeing acredita que o "erro em questão" foi introduzido na cadeia de suprimentos de fabricação da aeronave, embora detalhes específicos não tenham sido imediatamente esclarecidos durante a apresentação de Calhoun.
De acordo com o portal O Globo, a Administração Federal de Aviação e outros órgãos reguladores dos EUA suspenderam 171 aeronaves 737 MAX 9 com a mesma configuração da aeronave da Alaska Airlines, após inspeções revelarem "componentes soltos" em algumas delas.
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