Através de uma equação sofisticada, o grupo de cientistas da Inglaterra chegou em um número que pode surpreender
Caio Tortamano Publicado em 15/06/2020, às 17h17
De acordo com o The Guardian, uma pesquisa da Universidade de Nottingham utilizou uma equação formulada em 1961 para determinar o número de civilizações inteligentes, presentes na galáxia, que poderiam se comunicar.
De acordo com os resultados, os números estariam por volta de 36. Essa equação usa sete fatores principais, incluindo o número médio de estrelas formadas em um ano e o período de tempo que uma civilização estaria enviando sinais detectáveis.
Criado pelo astrofísico Francis Drake (que batiza a conta de Equação de Drake) o método, embora interessante, possui poucos fatores mensuráveis, assim os resultados variavam de zero até a casa dos bilhões.
Agora, a equipe comandada por Christopher Coselice, refinou a equação com novos bancos de dados e teorias para chegar às estimativas divulgadas. De acordo com as novas informações, variam de 4 a 211 civilizações na Via Láctea capazes de entrar em contato umas com as outras, sendo somente 36 o número provável.
A equipe ainda apontou, levando em consideração o tempo que outra civilização demoraria para alcançar tecnologias necessárias para a comunicação, que a humanidade terráquea teria que sobreviver mais 6.120 anos para conseguir estabelecer um diálogo efetivo de mão dupla.
Isso porque a comunidade mais próxima fora da Terra poderia estar a 17 mil anos luz do nosso planeta, por mais válida que seja a previsão, ainda está longe de ser comprovada.
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