A Polícia Federal prendeu nessa última quarta-feira, 28, um pastor suspeito de estar envolvido do caso de vandalismo em Brasília
Redação Publicado em 29/12/2022, às 10h13
Após o caso de vandalismo que ocorreu em Brasília na segunda-feira, 12, a Polícia Federal (PF) prendeu no Rio de Janeiro uma pessoa que estava aparentemente envolvida no dia do ato.
De acordo com o G1, após seguidores radicais do presidente Jair Bolsonaro planejarem invadir o prédio da PF, eles começaram a queimar ônibus e carros.
A pessoa ligada ao episódio de Brasília foi reconhecida como Atilla Mello, que se denomina como pastor e patriota, segundo a TV Globo. Atilla foi detido nessa última quarta-feira, 28.
Ainda segundo apuração da emissora, alguns dias antes do ocorrido o pastor se encontrava em um acampamento golpista localizado em frente ao Comando Militar, no Centro do Rio de Janeiro.
Após investigações, as autoridades descobriram que Atilla estava presente no dia do vandalismo. O ministro Alexandre de Moraes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitou a prisão do homem.
A PF divulgou uma nota informando sobre as investigações contra o suspeito.
O conjunto da investigação buscou identificar e individualizar as condutas dos suspeitos de depredar bens públicos e particulares, fornecer recursos para os atos criminosos ou, ainda, incitar a prática de vandalismo", comunicou a Polícia Federal.
Ainda segundo a fonte, os delitos que estão sendo analisados são: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, incêndio majorado, dano qualificado, golpe de Estado e associação criminosa. Somando a pena máxima de cada crime mencionado, a pessoa pode pegar até 34 anos de prisão.
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