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Notícias / Bolsonaro

Ao associar vacina a HIV, PF diz que Bolsonaro incitou crime

Bolsonaro fez falsa associação em uma live, em outubro de 2021, concluiu o órgão de segurança

Redação Publicado em 28/12/2022, às 17h35

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Jair Bolsonaro em evento oficial - Getty Images
Jair Bolsonaro em evento oficial - Getty Images

A Polícia Federal (PF) concluiu que Jair Bolsonaro (PL) cometeu incitação ao crime ao associar, em outubro de 2021 em uma live, a ligação entre a vacina utilizada contra a covid-19 e o vírus HIV

Sem provas, o presidente da República disse na mesma live que grande parte das pessoas que foram vítimas da gripe espanhola não teriam morrido da doença, mas sim de "pneumonia bacteriana causada pelo uso de máscara", conforme apurou o UOL. 

As investigações da PF concluíram que as informações são falsas e Bolsonaro foi intimado a depor no começo do mês, porém, o presidente não deu respostas ao prazo que a Polícia Federal ofereceu.  O documento sobre o caso foi entregue ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, e os investigadores do caso concluíram que Jair preferiu ficar em silêncio acerca do caso. 

O que diz a PF? 

Segundo a Polícia Federal, Bolsonaro cometeu crimes e contravenções, destacando-se o artigo 141 da Lei de Contravenções Penais, que é a provocação de alarma, anunciando desastre ou perigo inexistente, ou praticar ato capaz de produzir pânico ou tumulto e o artigo 286 do Código Penal, que se refere a incitação ao crime

Ainda no caso, o tenente Mauro César Barbosa Cid também foi indicado pela PF pelas mesmas condutas que Jair. O ajudante de ordens da Presidência teria feito o levantamento das informações falsas utilizadas por Bolsonaro.

O documento que foi entregue pela Polícia Federal para Alexandre deMoraesdiz: “Observou-se que todas as publicações mencionadas pelo declarante, em nenhum momento, mencionam a existência de que essas informações teriam sido provenientes de relatórios oficiais do governo do Reino Unido, ou, ainda, que mencionados relatórios haviam sugerido que os totalmente vacinados estariam desenvolvendo a síndrome de imunodeficiência adquirida muito mais rapidamente que o previsto".