José Henrique - Divulgação/Polícia Civil
Crime

Preso, garoto de programa teria usado corpo de idoso para acessar app de banco, alega polícia

Após ter supostamente matado arquiteto, o suspeito teria utilizado o corpo da vítima para reconhecimento facial

Giovanna Gomes Publicado em 27/09/2023, às 10h49

Um crime chocante ocorreu em Goiânia, onde um indivíduo foi preso sob suspeita de assassinar um arquiteto e utilizar o corpo da vítima para tentar burlar o sistema de reconhecimento facial de um aplicativo bancário. De acordo com informações da Polícia Civil, a ação da polícia foi desencadeada após o setor de segurança do banco receber imagens da tentativa de validação, nas quais um braço erguia o rosto da vítima.

O suspeito é um garoto de programa de 22 anos. Identificado como José Henrique, ele foi preso na última segunda-feira, 25, na região do Setor Oeste.

Segundo relatos das autoridades policiais, ao ser abordado, José Henrique tentou ocultar sua verdadeira identidade, mas os policiais conseguiram descobrir seu nome real e verificaram que ele era suspeito de outros crimes, como furto e estelionato.

Apartamento da vítima

Os policiais acompanharam o suspeito até o apartamento da vítima, onde encontraram as chaves e a porta da suíte trancada. Após forçar a entrada no local, os agentes encontraram o corpo da vítima, que estava no banheiro, segurando um crucifixo e com uma corda ao redor do pescoço. A Polícia Civil alega que essa cena foi montada pelo suspeito para simular um suicídio.

Após a descoberta do corpo, José Henrique admitiu ter assassinado o idoso e tentado transferir mais de R$ 60 mil para sua própria conta bancária por meio de transações PIX. Aproximadamente R$ 4 mil foram gastos pelo suspeito em compras de itens como relógios e celulares, usando o cartão da vítima.

Segundo a investigação, o suspeito também confessou que retornou ao local do crime após as compras para fingir que encontrou o corpo, com o objetivo de chamar a atenção da polícia sobre um suposto suicídio. No entanto, ele foi abordado pela polícia em frente ao prédio da vítima.

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